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Sala da música

Esta sala foi o espaço dedicado ao lazer, utilizado pela família, com amigos ou convidados.

Por sua localização, perto da Sala de Jantar, era o lugar certo para disfrutar de uma conversa casual, ouvir música ou leitura depois das refeições. O conforto das poltronas, o fogão a carvão e as luminárias, demostram um típico salão dos setores da classe rica na sociedade uruguaia, das primeiras décadas do século XX. Os grandes retratos de Matilde Pacheco e de José Batlle y Ordóñez (assinado por E. Ravetta em Milano, 1911), presidem a sala.

Destaca-se a presença do piano de cauda alemão, marca C. Bechstein. Como era habitual para as meninas de sua posição social, Ana Amalia Batlle Pacheco, estudou piano com uma professora particular que lhe ensinava as lições neste mesmo lugar. Os seus fortes laços com o piano são confirmados pela narração que diz que quando morreu em 1913, seu corpo foi velado sobre ele. Ana Amalia tinha 18 anos de idade.

As partituras das peças de música estudadas ou executadas por ela fazem parte do acervo da Seção de Musicologia do Museo Histórico Nacional.

Uma das vitrines tem um bandolim, instrumento musical de quatro cordas duplas pinçadas, de origem italiana. Era comumente usado pelos imigrantes italianos que tiveram importante presença neste bairro de Piedras Blancas.

Poderá ser observado na sala um aparelho que era novo na época: a Vitrola. A mesma tem mobiliário em madeira com vários compartimentos. Abrindo a tampa da vitrola, os discos de acetato encaixados no prato giratório, podem ser ouvidos mediante um braço e sua agulha, as portas do mobiliário servem, umas para regular o volume da caixa do som e outras para guardar os discos.

 

Traducción español a portugués: Eduardo Rabelino

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